quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
Pesar - Dois Mil e Doze
O que a aconteceu?
Onde deixei parte de mim?
A parte mais importante
Como reaver o que perdi?
Nao sei o que devo defender
Abismos, vales e picos
nunca estive tao só
você ainda virá me salvar?
Que tamanho pesar
e a forma é tao indigna
E minha terra?
Minhas raizes?
Onde está a fé?
E as promessas?
Quando perdi a beleza que era o motivo, a verdade e bondade
e conheci minha a estéril rudeza, ofenciva e autocentrada?
quando comecei a observar a feiura, caos e sofrimento
quando conheci o chato, vazio e repetitivo?
E a crença nos ideais tão puros, belos,
ideias de devoçao e sede, uma paixao urgente
Perdi minha espada e meu escudo
a crença se esvai
mas ainda creio no ar
no sopro do amor
Há coisas que nunca saberei..
Não entendo o porque de tanta confusão...
Talvez possa o amor alcançar-me hoje,
tal como aquece o sol pela manha
E a estupidez se vá
e tdo q nao existe mais nao me assombre
Estou à ponto da rendiçao
de meus dons, minhas palavras e todos os valores
tudo q me fazia melhor,
tudo passou...
Nem meus versos são brilhantes e intimistas
e velados em uma beleza sublime
se foram...
sossegai minha alma, sosseguai...
Marcela Sant'Anna
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