Ela não possuía a dignidade do silêncio. Seu porte mediano não era contido.
Seu cabelo, castanho escuro, encaracolados, quase crespos. Suas orelhas pequenas.
Boca de contorno definido. Olhos grandes, castanhos, que pareciam perscrutar todos os mistérios da vida: profundos, serenos,
fixavam-se nas pessoas como se fossem os olhos da consciência, e ninguém os agüentava muito tempo, tal sua intensidade.
Olhos de inquietantes expectativas. Não sabiam mentir…
A voz soava grave e profunda.
Nem sempre exibia, nem exigia boas maneiras.
O preto era presente e constante em seu guarda roupa.
Defini-la é difícil, parece vaidade…
Vejo dois atributos: intensidade e esforço.
Sabia como doíam às coisas e o quanto custava à solidão.
Ela descobrira os mistérios da vida e do ser humano;
Crer em Deus e caminhar com seu filho Jesus.
Definir-me é difícil, parece vaidade…
Seu cabelo, castanho escuro, encaracolados, quase crespos. Suas orelhas pequenas.
Boca de contorno definido. Olhos grandes, castanhos, que pareciam perscrutar todos os mistérios da vida: profundos, serenos,
fixavam-se nas pessoas como se fossem os olhos da consciência, e ninguém os agüentava muito tempo, tal sua intensidade.
Olhos de inquietantes expectativas. Não sabiam mentir…
A voz soava grave e profunda.
Nem sempre exibia, nem exigia boas maneiras.
O preto era presente e constante em seu guarda roupa.
Defini-la é difícil, parece vaidade…
Vejo dois atributos: intensidade e esforço.
Sabia como doíam às coisas e o quanto custava à solidão.
Ela descobrira os mistérios da vida e do ser humano;
Crer em Deus e caminhar com seu filho Jesus.
Definir-me é difícil, parece vaidade…
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Ela era jovem, olhos mais calmos, sorriso mais discreto, indiscreto algumas vezes
pesava-lhe e temperava agora em seus gestos os anos e o tempo
Tinha olhar penetrante, mas sem dúvida mais tranquilos e confiantes…
Não sabia disfarçar quando algo abatia-lhe a alma,
mas os mesmos olhos aprenderam o que que fazer em tais tempos, Olhar firmemente…
Ela estava em constante transformação e, assim desejava que fosse
O contorno do rosto era simétrico, lábios meus, coração disposto,
Estava sempre pensando e meditanto muito sobre todas as coisas ao mesmo tempo,
o que fazia dela distraída e um pouco atrapalhada
Em sua jornada aprendeu a descansar e a pausar, a ter quietude, a quedar-se
Era feliz, e construia sobre a rocha…
pesava-lhe e temperava agora em seus gestos os anos e o tempo
Tinha olhar penetrante, mas sem dúvida mais tranquilos e confiantes…
Não sabia disfarçar quando algo abatia-lhe a alma,
mas os mesmos olhos aprenderam o que que fazer em tais tempos, Olhar firmemente…
Ela estava em constante transformação e, assim desejava que fosse
O contorno do rosto era simétrico, lábios meus, coração disposto,
Estava sempre pensando e meditanto muito sobre todas as coisas ao mesmo tempo,
o que fazia dela distraída e um pouco atrapalhada
Em sua jornada aprendeu a descansar e a pausar, a ter quietude, a quedar-se
Era feliz, e construia sobre a rocha…
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Ela caminha aos desencantos.
Na rua os carros voam – e a cabeça é flamejante.
Andando sobre os desacertos, ela suporta…
E com seu olhar insubmisso e impaciente, espreita
os acontecimentos.
E tem medo da violência que sempre a povoou, do grito
agudo, intenso e áspero que rasga e alcança o silêncio inquietante do equilibrio.
Hora adormece o corpo e hora o faz despertar, se esquece… tem por hábito a dispersão
E existe um fardo, soberbo, gigante…
E todo o dia ela se renova, e há expectativa, e há dúvida e o desejo de ser acertiva
E os olhos, e as mãos, e a boca andam enganando
Ela flerta deliberadamente com o perigo e são tantos receios… O flertar a fere…
Mas dentro da menina existe uma uma verdade eloquente
Escuta-te, menina!
Há uma luz difusa e tantos sonhos prometidos…
Há o verdadeiro sentido…
Escuta-te, menina!
Na rua os carros voam – e a cabeça é flamejante.
Andando sobre os desacertos, ela suporta…
E com seu olhar insubmisso e impaciente, espreita
os acontecimentos.
E tem medo da violência que sempre a povoou, do grito
agudo, intenso e áspero que rasga e alcança o silêncio inquietante do equilibrio.
Hora adormece o corpo e hora o faz despertar, se esquece… tem por hábito a dispersão
E existe um fardo, soberbo, gigante…
E todo o dia ela se renova, e há expectativa, e há dúvida e o desejo de ser acertiva
E os olhos, e as mãos, e a boca andam enganando
Ela flerta deliberadamente com o perigo e são tantos receios… O flertar a fere…
Mas dentro da menina existe uma uma verdade eloquente
Escuta-te, menina!
Há uma luz difusa e tantos sonhos prometidos…
Há o verdadeiro sentido…
Escuta-te, menina!
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Ilumina
meus olhos de menina,
por que será que tudo hoje combina??
As flores, os versos, as canções, e a chuva fina
que ora cai?
Meu puro coração escuta o alarido dos anjos,
A espada dos arcanjos…
Tu criaste em mim uma confusao inimaginável de sentimentos…
Mostrastes a beleza e o amor como de fato são!!
Deus,Tu és a minha forma mais genuína…
Tens meus beijos de menina…
meus olhos de menina,
por que será que tudo hoje combina??
As flores, os versos, as canções, e a chuva fina
que ora cai?
Meu puro coração escuta o alarido dos anjos,
A espada dos arcanjos…
Tu criaste em mim uma confusao inimaginável de sentimentos…
Mostrastes a beleza e o amor como de fato são!!
Deus,Tu és a minha forma mais genuína…
Tens meus beijos de menina…
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